quinta-feira, 28 de julho de 2011

Capitalismo vermelho !

Diante da crise da dívida nos Estados Unidos e na Europa, a economia chinesa parece ter superado a crise financeira de 2008 e vem crescendo com bastante vigor. Com 9,5% de crescimento no segundo trimestre e reservas internacionais que chegam a 3,2 trilhões de dólares, a China no ano passado conseguiu tomar do Japão o posto de segunda economia mundial. Mesmo tendo uma taxa de crescimento superior à do mundo desenvolvido, especialistas no assunto afirmam que todo este crescimento é de certa forma enganoso. Como forma de combater as enormes perdas de empregos nas indústrias exportadoras no fim de 2008 e em 2009, Pequim liberou o crédito para financiar obras de infraestrutura tais como: construção de estradas, de linhas de trem de alta velocidade e programas imobiliários, com a intenção de reativar a demanda interna. Economistas afirmam que esse tipo de medida de reativação " cria crescimento, mas também problemas futuros em termos de dívidas ruins ". Dados comprovam que o montante total dos novos empréstimos alcançara este ano 18 bilhões de iuanes, dos quais apenas 8 bilhões distribuídos pelos Bancos. Este modelo de crescimento da China vem se mostrando com o passar do tempo, um tanto quanto desequilíbrado, poque os indicadores econômicos vem mostrando trimestre após trimestre um crescimento muito rápido do investimentoe das exportações, ao contrário do consumo interno. Será muito difícil para a China crescer sem manter o investimento em níveis elevados, o que acarretara no futuro um crescimento insustentável de sua dívida. O governo chines usa de certos artfícios para orientar o desenvolvimento econômico. Controla e financia a maioria das grandes empresas do país e também fixa o valor da moeda em relação ao dólar. Agindo assim as empresas estatais tem um melhor acesso ao crédito, o que para muitos economistas trata-se de um má distribuição dos recursos, já que o setor privado, mais competitivo, é tambem a principal fonte de criação de emprego do País. Economistas temem que no caso de uma nova crise no mundo desenvolvido, a China não consiga aplicar a mesma receita que foi usada em 2008.


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