A crise econômica mundial
A Grécia foi o primeiro país a sentir as consequências da enorme crise econômica que assola a Europa e muitos outros países no mundo inteiro.
A economia da Grécia inclui-se entre as economias desenvolvidas e capitalista do tipo mista, com grande participação do setor público (40% do PIB) e renda per capita de aproximadamente 2/3 daquela registrada nos principais países da Eurozona.
Em 2009 a Grécia era a 34ª economia do mundo, com um PIB de 341 bilhões de doláres, medidos em termos de paridade do poder de compra. A partir daquele ano porem, o pais enfrentou uma forte crise economica e das finanças públicas. A taxa de desemprego que em 2007 era de 8%, passou a 9,5% em 2009 e a 12,5% em 2010. Segundo a Comissão Européia deve aumentar para 13,2% em 2011. O déficit orçamental em 2009 chegou a 13,6% do PIB. O PIB grego por sua vez caiu cerca de 4,5% em 2010. A Dívida Pública que era 125,7% do PIB em 2009, atingiu 142,8% do PIB em 2010. A inflação atingiu 4,7% em 2010 e estimasse 2,2% para 2011.
Diante de tamanha crise que se arrasta até os dias de hoje, a Grécia se viu obrigada em abril de 2010 a pedir ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Zona Euro para enfrentar a crise.
Acordo Europeu para acabar com a crise
Foi fechado nesta última sexta-feira em Bruxelas, um acordo para reforçar as regras fiscais. O acordo consiste em obrigar os Estados Membros a passar para a esfera jurídica, a regra pela qual se comprometem a manter seus orçamentos em equilíbrio. O que significa que não será aceito um déficit estrutural de mais de 0,5% do PIB. Os estados que descumprirem este déficit sofrerão sanções automáticas.
As consequências da crise para o Brasil
Apesar da estabilidade e crescimento da economia brasileira, é preciso que nossos governantes estejam alertas, porque estes países que estão em crise são os nossos mercados de exportação, então se eles vão mal, nós sofremos também este impacto na nossa economia.
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